Mesmo nos dias atuais, onde a força feminina ocupa quase todos os campos que antes eram ocupados apenas por homens, o número de mulheres caminhoneiras ainda é baixo. Segundo dados da Secretaria Nacional de Trânsito, das 4,39 habilitações para veículos pesados no Brasil, apenas 2,81% são de mulheres. 

Mas o interesse feminino pela profissão não é atual. E o Brasil se iniciou com a Neiva Chaves Zelaya. Sergipana, nascida em 1925, Tia Neiva, como era conhecida, iniciou na carreira quando já era viúva e mãe de quatro filhos. Neiva atuou como motorista nas empreiteiras da construção de Brasília, onde trabalhava cerca de 14 horas diárias, e foi lá que conseguiu o título de primeira caminhoneira do Brasil. Lá, ela trabalhou por 3 anos e registros da época confirmam que ela era a única mulher presente entre todos os motoristas. 

Décadas depois, o poder feminino nas estradas aumentou, mas ainda é alvo de muitas dificuldades, são algumas delas:

Segurança nas estradas: Além de lidar com a insegurança do dia a dia, como roubos e furtos, mulheres caminhoneiras ainda podem lidar com assédios masculinos durante as viagens;

O preconceito em ver uma mulher dirigindo: Não é difícil ouvir comentários maldosos sobre mulheres ao volante, ainda mais quando se trata de veículos pesados, como os caminhões. Além disso, muitas pessoas ainda acreditam que mulheres devem optar por profissões que a mantenham perto de casa, para cuidar dos filhos.

O crescimento feminino nas estradas como caminhoneiras só contribui ainda mais com o progresso pelo país. Que mais mulheres possam ter a oportunidade de ingressar na carreira que tanto acrescenta para nosso país.

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